Contra o Argumento de que símbolos religiosos ofendem a laicidade do estado
Saia daqui Cruz que traz tamanha ofuscação
Porque vê-la não consigo
Meus olhos grudam no chão
Não tenho paz comigo
Pesa-me a consciência de tanta corrupção
Gritam eufóricos:
“O estado não tem religião!
Tirem-Na da minha frente!”
Mas o estado não é gente, é instituição
Cala-Te e suma, Cristo desrespeitoso
É o que dita à nova lei dum país monstruoso
Já outrora tão flagelado, açoitado e ofendido
Hoje, tudo que O lembra têm de ser escondido?
Aprendi que ofender ao homem é ofender ao próprio Deus
Ó Deus que a Vós mesmo ofendeis,
Não permitais que objeto seu seja objeto nosso de condenação!
E então, quando a fé e a emoção tiverem sumido
E os símbolos religiosos então esquecidos
Bom, quem é que sabe?
A vida é uma loucura
O ateu não crê em Deus, nem sabe o que é a verdade
É egoísta e não têm um pingo de bondade
Quer tirar o direito dum cristão
Que como qualquer outro cidadão
Quer acreditar que a verdade tem nome:
Cristo, Jesus.
Por João Melo