terça-feira, 19 de janeiro de 2016

E DEPOIS DA PRIMEIRA EUCARISTIA? PERSEVERANÇA NA CATEQUESE

Grande é o empenho de nossas comunidades na tarefa de catequizar. E isso é muito bom! Porém, é bem verdade que a maior parte dos esforços dos catequistas de hoje estão voltados para a catequese de crianças, principalmente de Primeira Eucaristia. As crianças dessa fase merecem e precisam da nossa atenção, acolhida e carinho. Mas, e depois da Primeira Eucaristia? Por que há poucos catequistas dedicados as iniciativas com pré-adolescentes e adolescentes que terminaram a catequese de Primeira Eucaristia e ainda não têm idade para a catequese de Confirmação? Na verdade, nós é que voltamos a nossa atenção quase que exclusivamente às crianças que se preparam para a Eucaristia e acabamos por desvalorizar as outras modalidades e fases de catequese. Podemos destacar duas razões para isso ocorrer:



1) CATEQUESE SACRAMENTALIZADORA
Trata-se da compreensão de que a catequese tem como maior objetivo preparar para receber os sacramentos. Ora, isso não é verdade, o objetivo da catequese é sempre evangelizar, isto é, fazer novos discípulos de Jesus Cristo. É preciso passar de uma catequese sacramentalizadora para uma catequese evangelizadora. Infelizmente percebemos que uma catequese que não “resulta” em um “sacramento” tem pouco ou nenhum esforço da comunidade. Receber os sacramentos é consequência de um caminho de seguimento de Jesus;

2) ESCOLARIZAÇÃO DA CATEQUESE
Por mais que se diga o contrário, a nossa prática pastoral denuncia que a maior parte dos catequistas do Brasil ainda encara e organiza o processo de catequese como “curso” de inspiração escolar. Isso é tão verdade que insistimos em ritmar a catequese de acordo com o período escolar – quando começa, tempo de férias, quando termina, etc. – e não conforme o ano litúrgico. Essa mentalidade acaba por transformar a grande celebração da Primeira Eucaristia em conclusão de curso. Como na catequese com adolescentes que já terminaram a iniciação eucarística não acontece uma celebração desse tipo, o interesse dos catequistas por essa etapa diminui muito. 

O GRANDE DRAMA É CONTINUAR O CAMINHO...

Há inúmeras iniciativas de propostas catequéticas com esses adolescentes pelo Brasil afora e no fim desse texto pretendo elencar algumas. No entanto, para a maior parte das comunidades o desafio permanece: qual itinerário temos para oferecer aos adolescentes que terminam a catequese de iniciação à eucaristia? 

É comum ouvir catequistas dizendo que depois da Primeira Eucaristia – que às vezes lamentavelmente parece mais uma formatura de conclusão de curso – os iniciandos vão-se embora e não aparecem mais. Existe uma série de elementos que causam essa dificuldade, mas, em geral, essa atitude é resultado de um processo de catequese falho que não conseguiu iniciar na fé e na vida cristã os iniciandos e suas famílias. Aqueles que durante a catequese de Eucaristia apaixonaram-se por Jesus e aprenderam a amar a Palavra de Deus certamente vão perseverar nas iniciativas que a comunidade lhes oferecer. 

O QUE GERALMENTE ACONTECE DEPOIS DA PRIMEIRA EUCARISTIA:

Para planejar e então propor um itinerário catequético a esses pré-adolescentes e adolescentes é necessário descobrir o que exatamente acontece com eles depois que terminam a catequese de Eucaristia. Costuma ser assim: 

1) “Os de malas prontas”. São aqueles iniciandos que você percebe desde os encontros de catequese eucarística que, assim que a catequese acabar, eles irão “zarpar” para bem longe e não dar mais as caras... Dificilmente voltam para a catequese de Confirmação; 
2) “Os que não largam o osso”. A catequese de Eucaristia acabou para eles, mas a realidade não é bem assim. Eles continuam vindo aos encontros. Muitos acabam por serem “ajudantes” em novas turmas. Normalmente os iniciandos “que não largam o osso” fazem isso porque a comunidade não tem uma proposta de catequese adequada para sua fase;
3) “Os com a mão na massa”. São engajados nas pastorais ou movimentos, têm grande disposição e vontade de doar-se. Gostam de estar na igreja e logo fazem amizades com os membros da comunidade. É comum que iniciandos com essa atitude tenham grande maturidade e facilidade de relacionar-se. Sem dúvida farão a catequese de Confirmação;
4) “Os telespectadores”. Esses vêm religiosamente à Missa do domingo. Mas é isso. Grande parte está acompanhada da família. Preferem não tomar parte das atividades pastorais da comunidade. A maior parte faz catequese de Confirmação;  
5) “Os turistas”. Esses aparecem de vez em quando. Você sabe que um dia vão voltar... Em casamentos, Missas de sétimo dia, festas, eles aparecem. Alguns acabam fazendo a catequese de Confirmação. 

O EUNUCO ETÍOPE E FILIPE (At 8,26-39)

O episódio bíblico do encontro entre o eunuco e Filipe é de especial importância porque a partir dele podemos estabelecer um roteiro para a catequese com préadolescentes e adolescentes que terminaram a catequese de Eucaristia. Nesse trecho o personagem com quem Filipe dialoga já possui alguma experiência de fé que, no entanto, precisa ser aprofundada, assim como nossos iniciandos, que, terminada a catequese eucarística, precisam aprofundar no seguimento e discipulado de Jesus Cristo. Vejamos o trecho: 



26 Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: “Prepara-te e vai em direção do sul. Toma a estrada que desce de Jerusalém a Gaza. Ela está deserta”. Filipe levantou-se e foi. 
Filipe é um evangelizador itinerante que parece estar à procura de novas pessoas para evangelizar. Nos dias de hoje, diríamos que ele compreende bem o que o Papa Francisco diz sobre uma “Igreja em saída”. A estrada de que o texto fala é um caminho deserto de aproximadamente 100 km. 
Filipe prepara-se e vai. “Prepara-te!”: para nós isso significa pensar, estudar e planejar a proposta de catequese que queremos propor. Daí é que nasce o objetivo da nossa proposta. Filipe sabia que devia ir “em direção do sul” e como lá chegar, tomando a “estrada que desce de Jerusalém a Gaza”. Onde queremos chegar com a catequese de pré-adolescentes e adolescentes iniciados à Eucaristia? Qual o caminho, isto é, como fazer? Qual o método? 

27 Nisso apareceu um eunuco etíope, alto funcionário de Candace, rainha da Etiópia, e administrador geral do seu tesouro. Ele tinha ido em peregrinação a Jerusalém. 28 Estava voltando e vinha sentado no seu carro, lendo o profeta Isaías. 
Um eunuco era um servo, preparado desde cedo para ser um funcionário por toda sua vida. Esse eunuco era o tesoureiro da Etiópia, uma posição de prestígio, sob o reinado da rainha. Candace era o título real da rainha, assim como faraó era o título real do rei do Egito. Sem dúvida o eunuco era um homem culto e também muito religioso, pois viajou centenas de milhas através de montanhas e desertos para adorar em Jerusalém, cidade onde ficava o templo dos judeus. Além disso, é alguém que tem contanto com as Sagradas Escrituras, pois está lendo Isaías durante a viagem. Tudo isso nos ajuda a perceber que é preciso sempre começar a catequese a partir da pessoa concreta, em sua realidade. É preciso conhecer pessoalmente e levar em consideração a vivência e as experiências de vida de cada pessoa. O catequista de pré-adolescentes e adolescentes iniciados à eucaristia conhece cada um dos seus iniciandos e sabe o suficiente da experiência religiosa de cada um. Os iniciandos dessa modalidade ou fase de catequese já passaram por uma etapa de catequese de iniciação antes. É preciso ter isso em conta. Não faz sentido agir como se toda a catequese anterior não existisse ou fosse vã. É preciso valorizar as experiências que eles tiveram e partindo delas, aprofundá-las. 

29 Então o Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te desse carro e acompanha-o”. 30 Filipe acorreu, ouviu o eunuco ler o profeta Isaías e perguntou: “Tu compreendes o que estás lendo?”
O coração do eunuco parece vazio; sentando-se na carruagem, procurou as Escrituras em busca de sentido. A frequente insuficiência evangelizadora das catequeses de iniciação à Eucaristia, sobretudo aquelas que ainda seguem um modelo tradicional de doutrinação que tem pouca ou nenhuma ligação com a vida, geram cristãos vazios de fé e de esperança. 
 “Acompanha-o!” Essa é a recomendação do Espírito Santo para a ação evangelizadora de Filipe e também à nossa! Aproximarse, fazer-se próximo, amigo, caminhante, nem que seja preciso “acorrer” um pouco. Colocar-se lado a lado para “ouvir”, ser sensível à realidade e então despertar e aprofundar a fé. 

31 O eunuco respondeu: “Como poderia, se Ninguém me orienta?” Então convidou Filipe a subir e a sentar-se junto dele.
Aqui já é possível perceber a adesão de fé do eunuco e os frutos que produzirá. Ele sentiu uma profunda necessidade de encontrar-se, pois é ele quem chama Filipe para sentar-se a seu lado. A Palavra de Deus o seduz (cf. Jr 20,7), a sede (cf. Jo 4, 15), a paixão e o gosto pelas “coisas do alto” (cf. Cl 3,1) fazem com que o próprio eunuco busque aprofundar a Palavra de Deus. Que alegria para um catequista quando ele percebe o amor de seus iniciandos pela Palavra de Deus e pela catequese!

32 A passagem da Escritura que o eunuco estava lendo era esta: “Ele foi levado como uma ovelha ao matadouro, e, qual um cordeiro diante do seu tosquiador, emudeceu e não abriu a boca. 33 Eles o humilharam e lhe negaram justiça. Seus descendentes, quem os poderá enumerar? Pois sua vida foi arrancada da terra”.   
Era um trecho do profeta Isaías (53, 7-8) que Filipe também conhecia. O episódio desse encontro mostra a importante de “conhecer” a Sagrada Escritura e “interpretar a Palavra”. O eunuco queria conhecer a Sagrada Escritura, ele precisava de alguém para auxiliá-lo em explicar o texto. É isso que é catequizar. 
A Sagrada Escritura é o livro por excelência da catequese, por isso é preciso que o catequista conheça a Palavra de Deus, busque os ensinamentos da Igreja. Diz o Papa Emérito Bento XVI: “Na base de toda a espiritualidade cristã autêntica e viva, está a Palavra de Deus anunciada, acolhida, celebrada e meditada na Igreja” (Verbum Domini, n. 121). 

34 E o eunuco disse a Filipe: “Peço que me expliques de quem o profeta está dizendo isso. Ele fala de si mesmo ou se refere a algum outro?” 35 Então Filipe começou a falar e, partindo dessa passagem da Escritura, anunciou-lhe Jesus. 
É graças à interpretação da Sagrada Escritura feita por Filipe que o eunuco adere à fé em Jesus Cristo. Filipe conhece e interpreta o texto de tal maneira que conduz ao encontro pessoal com Jesus Cristo.
Nenhuma catequese esgota o conhecimento ou o aprofundamento da Palavra de Deus. De fato, aqui estão também o núcleo e o conteúdo fundamental da catequese com pré adolescentes e adolescentes iniciados à Eucaristia: o anúncio de Jesus Cristo. Por meio das Sagradas Escrituras, sobretudo pelo Novo Testamento, anuncia-se a Páscoa de Jesus, Sua morte e ressurreição, enquanto com o Antigo Testamento se aprofunda o início da história da Salvação. 

36 Eles prosseguiram o caminho e chegaram a um lugar onde havia água. Então o eunuco disse a Filipe: “Aqui temos água. Que impede que eu seja batizado?” 37 Respondeu Filipe: Crês de todo o coração? Respondeu o eunuco: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
O texto narra que eles “prosseguiram o caminho”. Não sabemos com precisão quanto tempo foi que caminharam e assim está bom. Não há um tempo determinado para amadurecer e aprofundar a fé, há, na verdade, um caminho a ser feito. O tempo que se gasta nesse caminho – itinerário catequético – não pode ser definido porque não é igual para todos. Cada um caminha ao seu tempo, assim também é a catequese com pré-adolescentes e adolescentes iniciados à Eucaristia. 
“Aqui temos água”, diz o texto. Ora, o caminho de Jerusalém a Gaza (At 8,26) é um caminho deserto. Mas agora surge água. Do mesmo modo, no texto sagrado incompreensível que o eunuco lia, agora 
brota um sentido iluminar que sacia a sua sede de Deus. O que era estéril ganha vida nova! As experiências de catequese anteriores podem ganhar novas cores a partir da catequese pós-iniciação eucarística.  

38 O eunuco mandou parar o carro. Os dois desceram para a água e Filipe batizou o eunuco. 39 Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe. O eunuco não o viu mais e prosseguiu sua viagem, cheio de alegria
Filipe agiu pela ação do Espírito Santo, que o arrebatou. Isso significa que ele era movido e agitado pelo Espírito com rapidez e perspicácia, ou seja, sua catequese é antes de tudo resultado do seu testemunho de fé e da sua comunhão com Deus. Nesse trecho é evidente que a recepção do sacramento é consequência de um caminho de evangelização e não fim último em si mesmo. “A viagem continua” para o eunuco e também para Filipe da mesma forma que o caminho de seguimento de Jesus Cristo de nossos iniciandos e igualmente o nosso também continua. 
O eunuco é claramente a imagem de quem nos dias de hoje continua buscando a Deus. O sinal de vida nova que traduz a sua experiência de encontro com Cristo é a alegria que como nos ensina o Papa Francisco, “enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” ( Evangelii Gaudium, n. 1).

PASSOS PARA UMA CATEQUESE COM PRÉ-ADOLESCENTES E ADOLESCENTES INICIADOS À EUCARISTIA:

1) Reunir os envolvidos e bem planejar a proposta de catequese que se quer propor; 
2) Conhecer pessoalmente cada iniciando tendo em conta a vivência e as experiências religiosas de cada um; 
3) Propor um itinerário que aproxime catequistas e iniciandos e estes entre si, que possa suscitar a amizade e a estima entre todos;
4) Provocar o desejo e o gosto dos iniciandos pela catequese e pela intimidade com a Palavra de Deus;
5) Promover encontros envolventes e dinâmicos que ao mesmo tempo sejam de profunda experiência de contato com a Palavra de Deus; 
6) Privilegiar o anúncio da Boa Nova Pascal de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, mas também de toda a história da Salvação, desde o Antigo Testamento; 
7) Respeitar e estar atento à maturidade de fé de cada iniciando, sem ter pressa para passar para a catequese de confirmação; 
8) Abrir-se à ação criativa do Espírito Santo que inspira-nos a abraçar novos métodos e técnicas de acordo com a faixa etária e a linguagem dos adolescentes;

O QUE JÁ FAZEM POR AÍ...

A catequese de iniciação à vida cristã de inspiração catecumenal sugere um tempo mistagógico após a celebração dos sacramentos; na prática, isso significa dizer que os encontros de catequese não se enceram no dia da Primeira Eucaristia, eles continuam por um período suficiente para aprofundar os mistérios celebrados. Só depois é que efetivamente se conclui essa fase de catequese iniciática e dá-se início ao tipo de catequese de que aqui estamos falando. 
Essa modalidade de catequese com adolescentes já iniciados à Eucaristia, em muitas comunidades, é chamada de “catequese de perseverança”, que normalmente é um período catequético para pré-adolescentes e adolescentes que ocorre entre a catequese de iniciação eucarística e a catequese de Confirmação. Trata-se de uma proposta válida de crescimento de fé, sabedoria e graça diante de Deus (cf. Lc 2,52). 
A natureza dessa catequese tem que ser entendida à luz do seu nome, “perseverança”... Do latim perseverantia, diz respeito ao ato de manter-se constante e firme ao longo de um projeto já iniciado. O projeto é seguir Jesus Cristo! Perseverança é sinônimo de luta, esforço e sacrifício e seguir Jesus é muito disso tudo mesmo... Mas a perseverança é, sem dúvida também, um caminho para a satisfação, pelo prazer e pela felicidade que proporciona. Dessa forma, a catequese de Perseverança não pode ser vista como uma catequese menos importante, negligenciada ou pouco pensada e estruturada.

PROPOSTAS QUE DERAM CERTO:


Ministério de leitores infantojuvenis que se reúnem semanalmente para a leitura orante da Bíblia;

Ministério dos acólitos (coroinhas): na Paróquia Santo Antônio de Pádua, da Vila Mafra, em São Paulo, os iniciandos só podem ingressar no grupo dos coroinhas depois da catequese de Eucaristia. Além da saudável expectativa, essa medida pedagógica realça a ligação entre servir o altar e a Eucaristia, pois os adolescentes que são acólitos também comungam do Corpo e Sangue do Senhor; 

Grupos por afinidades: grupos de teatro, de música, coral infantojuvenil, de vivências missionárias, etc. Isso não significa que não possa haver um único grupo que faça um pouco de todas essas coisas. 

O Projeto Lectionautas, que propõe orientações para a leitura orante comunitária da Palavra de Deus, sobretudo entre os jovens é válido também para adolescentes. 

Momentos de oração e espiritualidade: realização de encontros querigmáticos e retiros periódicos;

O projeto Alerta, que foi apresentado durante o 1º Seminário Nacional de Iniciação à Vida Cristã, mostra como os adolescentes e jovens são pouco a pouco inseridos na catequese de Crisma de inspiração catecumenal. Liana Plentz, colunista da revista Sou Catequista, disponibilizou na internet toda a apresentação do projeto. 

Hoje, quando se fala em catequese com adolescentes e jovens, não se pode esquecer da linguagem das redes sociais. A utilização das mídias virtuais, como grupos no Facebook e no WhatsApp são poderosos instrumentos de evangelização. 

Por tudo isso, não cabe aqui um catequista despreparado ou um grupo que se reúne de forma aleatória e sem saber o que fazer. É verdade que a sistematização da catequese dessa fase pode ser “mais leve”, mas isso não significa desorganização ou falta de objetivo. É mais do que “ficar com os iniciandos na Igreja para não se perderem até a Crisma”, é preciso enxergar esse tempo como verdadeira proposta catequética de continuidade da vivência cristã e de autêntico crescimento no discipulado de Jesus Cristo.

Texto de João Melo originalmente publicado em Revista Digital Sou Catequista, edição 9, ano 3, abril/2015, págs 40-53

3 comentários:

Anônimo disse...

Sabe gostei desse artigo. Concordo com isso. Na minha pouca experiência estou tentando achar um meio de expor minha idéia. Mas não tem quem escute. Vejo apartir das pessoas que estão aqui ao meu redor, que precisa-se atualizar, em alguns casos até reconfigurar.
É verdade, lutamos pra levar crianças, adultos, adolescentes para uma vida espiritual, usando o mundo material, talvez esse modo "descredite". Penso que por isso não há o verdadeiro respeito e reverência depois de ver que é igual eles terminam "esse curso de catequese" e não voltam mais. Ou seja, ATÉ AQUI TÁ BOM PRA MIM.

Anônimo disse...

Gostei do texto eu sou catequista e tou de acordo com suas palavras

Anônimo disse...

Antonio , nos precisamo muitos de encontro estudo uma catequese renovada ja termos so falta nos se aporfundar mas e mas