terça-feira, 20 de abril de 2010

Maria - o medo de acolhe-La

A partir da Bíblia podemos superar o medo de receber Maria em nossas vidas!



Uma senhora, uma vez, ao receber a visita de pessoas de outra religão escondeu a imagem de Nossa Senhora que tinha em sua casa. Com o passar do tempo as visitas se tornaram mais frequentes e logo a mulher queria dar fim a imagem, por fim, acabou por doa-la a outra pessoa. O que podemos dizer desta mulher que livrou-se do sinal da Mãe de Jesus de sua casa? Não estava ela também tirando a presença de Maria de sua vida? Curioso é que São José também, uma vez, quis se livrar de Nossa Senhora, quando achava que ela tinha adulterado (cf. Mt 1, 18-23). Mas o Senhor disse a ele através de um sonho: "José, filho de Davi, não temas em receber Maria em sua casa, pois o que Nela foi concebido vem do Espírito Santo!" (Mt 1,20). Lembremos também do que Jesus no alto da cruz vendo ali sua Mãe, disse ao discípulo mais amado: "Filho, eis aí a tua Mãe!" (Jo 19,27a). O evangelho nos narra que na seqüência aquele discípulo a recebeu em sua casa (cf. Jo 19,27b)! E você? Como têm recebido Maria em sua vida? Você permite que Ela te aproxime de Cristo? Ou você é como esta senhora que se deixou levar por outros que não proclamam que Maria é a bem-aventurada de Deus (cf. Lc 1,48)? Pois neste mês de maio, mês de Maria quero dizer a você :“Como São José, não temas em receber Maria, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo (cf. Mt 1,24)! Recebe-a como sua Mãe em sua casa e em toda a sua vida assim como fez o discípulo mais amado (cf. Jo 19,27), pois Jesus nos ama por igual e nos quis entregar sua Mãe para que juntos com Ela, perseveremos na oração (cf. At 1,14)! Então, proclame-a Senhora do seu coração para que juntos possamos dizer Nossa Senhora!"

terça-feira, 6 de abril de 2010

Convocados a viver a Páscoa!



“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na Sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos Céus.” (1ª Pd 1, 3-4)


A Semana Santa e a Páscoa, todos os anos, envolvem muita gente. Há aqueles que se sintonizam na fé com os acontecimentos religiosos. Mas há também aqueles que aproveitam a oportunidade para o comércio, como na venda de chocolate. É preciso que nós não deixemos que as datas religiosas sejam reduzidas a meras datas comerciais. A Páscoa é a festa principal do cristianismo, mais importante até que o Natal. Celebramos a Ressurreição de Jesus vitorioso e glorioso sobre a morte, o pecado e o demônio. Por isso, depois de viver a Quaresma e em especial a Sexta-feira Santa onde em espírito de petinência buscamos viver mais intensamente a conversão (cf. Jl 2,12-18; Is 58, 6-9), é hora de mudança, e a partir da Vigília Pascal, tudo muda! Na Vigília Pascal celebramos a ressurreição do Senhor, volta-se a entoar o Aleluia, inicia-se o tempo Pascal. Precisamos também aprender o sentido dessa época.

Peçamos que a luz de Cristo trazida até nos pelo Fogo Novo que brilha no Círio Pascal, possa afastar de nós a escuridão da noite fria e vazia da morte e do pecado; Que possamos iradiar a luz do Cristo Ressuscitado através de um ardor missionário renovado; Que a Vida Verdadeira (cf. Jo 10,10), aquela que venceu a morte na cruz, renasça também em nós. Páscoa é isso, passagem da morte para a vida, da escravidão para a liberdade (cf. Ex 12). Por isso, no Tempo Pascal somos convocados a viver intensamente o Mistério da mística do Cristo Ressuscitado.

Você já viu em algum lugar na Igreja um emblema ou símbolo de um peixe? Já ouviu dizer que o peixe é um dos mais antigos símbolos do cristianismo? Isso porque o peixe é facilmente associado a Jesus, especialmente pelas suas aparições depois da Ressurreição que costumam envolver essa simbologia (cf. Jo 21,1-19; Lc 24,42). Com as letras da palavra peixe na língua grega (IXTUS), formamos I= Iesus (Jesus); X= Xristòs (Cristo); T= Theos (Deus); U= Úios (Filho); S= Soter (Salvador), que em português ficaria: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”! É uma proclamação da verdade de fé da Páscoa do Senhor: Ele nos salva! Que com essa Páscoa, sejamos como que um grande cardume, seguidores do Grande Peixe (IXTUS) e também, de algum modo, trazendo novas pescarias, para a rede do Senhor (cf. Mt 13, 47; Lc 5,1-6).