sábado, 25 de agosto de 2018
QUEM É O CATEQUISTA?
O catequista não é professor. É alguém que como o profeta Jeremias, foi seduzido pelo Senhor porque deixou-se seduzir por Ele (cf. Jr 20,7). Não é um profissional dotado de vários conhecimentos. É alguém que responde a um chamado de Deus, que abraça a sua vocação e no nome da Igreja, enviado em missão, anuncia a alegria do encontro com Jesus Cristo!
O catequista não tem alunos. Ele se faz caminhante com os iniciandos porque vê neles, como vê em si mesmo, almas sedentas de Deus (cf. Sl 63) que querem beber da fonte divina. Ele os conduz pela experiência de fé aos mistérios dos sacramentos.
O catequista não dá aula. Ele oportuniza encontros onde, juntos, catequistas e iniciandos se ajudam a distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom e o que não é (cf. Rm 12,2). É alguém que ensina pra viver o Reino de Deus no hoje da vida.
O catequista é antes de tudo, alguém que conhece Jesus, é alguém consciente da realidade. Ele sabe que todo sofrimento e morte é seguido de ressurreição, é Páscoa (cf. Mt 16, 21)! Por isso, ele mostra que seguir Jesus é renúncia de si mesmo, é atitude de posse da cruz da vida, mas é sobretudo seguimento que resultará em Vida Eterna (cf. Mt 16, 24.27).
O catequista é aquele que faz discípulos missionários para Jesus, porque sabe que é assim que a salvação de Deus os alcança!
domingo, 19 de agosto de 2018
DESPERTA MARIA
Acorda e partilha teus sonhos de juventude comigo
Dá-me um sonho dormido por Tu e eu terei desejo de manter-me
acordado ó Maria
Canta-me numa canção de ninar as maravilhas que o Senhor
realiza pelos seus
Vigia comigo Mãe Maria e cubra-me com seu abraço de manto
protetor
Contempla comigo a noite de céu estrelado que adorna a Tua
coroa
Lança-me uma estrela cadente para me indicar o caminho a
trilhar na noite escura sem teu luar
Suba vós, Ó Assunta Maria, e leva contigo as dormidas
mulheres desse vale de lágrimas
Suba vós, Ó Gloriosa Maria, e leva pra longe a sonolência
depressiva que afugenta a energia de fazer dos sonhos realidade
Lhe peço...
Ajuda teu povo a sonhar, Rainha Maria!
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sexta-feira, 17 de agosto de 2018
SOLIDÃO CASADA
El@ é compromisso que contraiu união estável com o divórcio.
El@ é prostitut@ do casamento na Igreja de Santo Antônio dos
Encalhados
El@ é separad@ do sofrimento da violência nupcial da união
instável
El@ é desquitad@ do bordão de que os opostos se atraem para
sempre
El@ é ficante de segunda união que não pode comungar na fila
dos adúlteros enrustidos
El@ comeu bem-casado na festa da noite de consumação do
matrimônio
El@ atualizou seu perfil com fotos fingidas de “em um relacionamento
sério” que vai morrer antes que a morte os separe
El@ foi morar junto da solidão que crê no felizes para
sempre
El@ pagou caro no casamento nulo que a Igreja abençoou
El@ namorou quando era noiv@ de amizade colorida
El@ reivindica que família é galera amasiad@
Nem todos são capazes de entender isso. E todos são capazes
de julgar isso?
Quem puder entender
entenda.
(cf. Mateus 19,3-12)quinta-feira, 16 de agosto de 2018
Errar é humano ou errar desumaniza?
Responda errado, por favor, e depois me conte se sente-se
mais humano ou mais desumanizado...porque essa pergunta martela minha mente
escrupulosa de relativismo. Credo! É como maldição lançada sobre mim por ter
perguntado: É errado perguntar sobre o que é errado?
Agora é tarde! Eu gritei essa pergunta ecoada setenta vezes
sete vezes aos oráculos das verdades que conheço.
E a resposta tem gosto de perdão com preço a ser pago de
enorme fortuna de dívida.
E a resposta foi desumanizada, que nem errar... e tão
esperada, que era humana, que nem errar... E passei a achar que errar é
natural... e sobre isso, naturalmente, estava errado... e ainda bem que eu
erro!
(cf. Mt 18,21-19,1)terça-feira, 14 de agosto de 2018
OVELHAS NAS MONTANHAS
Há ovelhas nas montanhas.
Ovelhas nas noites frias de alturas geográficas.
Dizem que Deus manda subir monte e montanhas para nos
encontrarmos com Ele...
Então, o pastor subiu com as ovelhas apesar de nunca ter
ouvido a voz de Deus.
E no medo gélido da noite as ovelhas se amontoavam da lã
quente dos corpos aquecidos.
E por desgraça do destino gracioso, ninguém sabe ao certo, o
redio aberto trazia um vento livre que despertou as ovelhinhas para a
descoberta de uma noite assombrada de sombra de luar apaixonado. Não deu
outra... ovelhas em fuga!
“Ovelhas desgarradas!”, gritará o adormecido pastor na manhã
seguinte quando for despertar para contar carneirinhos...
E as ovelhas a se perder em balidos de paixão campesina
montanha afora, dançando despretensiosas de serem maior que qualquer coisa, em
qualquer lugar.
Há ovelhas nas montanhas (Mt 18, 12).
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